27 de março de 2006

Terrivelmente iguais são os fatos que cercam as pessoas. Olha lá na rua pra ver. Trânsito, megalomania, gritos e sussurros de quem não tem pra onde ir ou não sabe para onde vai.

Não há caminhos para quem não visualiza estradas. E infinitas são elas.

Não há de se pensar em passados mal construídos aliados a erros cometidos. Incrivelmente melhores são as previsões sobre o futuro, embora deixem obscuros os feitos presentes. Ausentes. Parte de ansiedades que habitam os mais obtusos lugares de quem faz da busca, uma constante.

O choro rasgado não aperta o coração, mas os olhos e a garganta. É nó e é lágrima oscilante nos cílios inferiores.

Há de procurar ciência para explicar a contenção da subjetividade. E não há ciência que abençoe abstrações. A benção vem antes de existir a teoria. A teoria perdeu espaço nas telas de computadores e na necessidade prática e emergencial do tempo agora.

A música pediu o silêncio. Eu silenciei.

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