18 de novembro de 2008

Hoje eu não tô pra conversa, não tô pra verdade , não tô nem aí.
Hoje o dia fechou, o trabalho rendeu, e eu nem tô aqui.
Hoje não tem cama que cure, bebida que dure e café que segure.

Hoje o silêncio é pouco, o grito é rouco e a paciência esgotou.
Hoje perdi a poesia, perdi a fantasia e cancelei o carnaval.

Mas só hoje.


É que amanhã a gente bota a roupa, segura no corrimão, repensa a escola de samba , embala a composição, tira a viola do saco e toca a vida na flauta. Ou não.