26 de fevereiro de 2006

[eu quero é botar, meu bloco na rua, girar, botar pra gemer. Eu quero é botar, meu bloco na rua gingar, pra dar e vender]

E o bloco passou no meio da rua já cheia de espíritos do Carnaval. Desceu a ladeira e foi parar na boca do

rio. Iara fez festa pro Quem Gosta passar. Cantou, cantou, cantou. Espalhou cores e tambores. Tambores

sempre mandam recados. O bloco deu o seu.

1 de fevereiro de 2006

Madrugada. Silencio. Luzes amarelas e ruas vazias. Ar respirável, todo ele a plenos pulmões.
Consegue ver esse cenário? Misterioso.
De longe, algumas conversas escondidas, baixas, quiçá ilegais.
Esse é o silencio dos que não dormem. O habitat de quem tem a noite como parceira.
Lua, tão cosmograficamente satélite. Objeto de discussão para quem as palavras faltam. E falham.
Sorrisos contaminados embora sinceros.
Poucas luzes (quem dera fossem de lamparinas, quem dera...) em casas onde reina o sono dos que trabalham antes do sol nascer e se despedem do dia quando ele se põe.
Enquanto isso , em algum lugar do mundo, alguém se encontra com seus próprios eus e circuntancias.
Na madrugada....