22 de fevereiro de 2007

Quem é Teodora Maria?

Teodora Maria não sabe escrever, embora ela pense que sim. Coitada!

Teodora Maria não faz planos. Tem mania de esperar que os planos a façam.

Teodora Maria tem inveja da vida da novela. Passa horas pensando que poderia ter uma vida daquela.

Teodora Maria gosta de Capitu e Macabéa. Uma porque não capitulou e duvidou, outra porque se sente perdida na metrópole.

Teodora Maria não tem tempo. As vezes ela acha isso bonito. Outras vezes ela gosta do tempo que falta.

Teodora Maria gosta do sim e do não. Mas gosta mais do sim.

Teodora Maria não tem chão, ainda não achou o seu. Embora ela não procure.

Teodora Maria gosta de cerveja e de botequim. Também gosta de comida congelada.

Teodora Maria quer escrever. Mas Teodora Maria não sabe de nada.

(E, além disso, ela não sabe escrever. Coitada!)

13 de fevereiro de 2007

É uma felicidade barata, mas é dessas que não se encontra pra comprar em qualquer lugar. E também, por mais que o mundo funcione assim, felicidade não é lá algo que se compre. Um sentimento que surge sem nenhuma razão, ou até pior, surgiu em meio a condições adversas de tempo, espaço, clima, pressão atmosférica, luz, som, tudo. Às vezes é a própria vida que surpreende, mesmo que a gente não mexa sequer um pauzinho pra colaborar.
Talvez seja também o fato de que a gente não se deixa surpreender. Porque todo mundo tem um certa mania de previsibilidade e age mais diante dela, por mais que gostemos do imprevisto e que enxerguemos mais vida nessa lacuna do inesperado.


[Não sei porque eu tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido
Foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso
Claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito]

(trecho da música Felicidade, de Luiz Tatit, bom lembrar que essa música não está em CC's, como o resto do blog)

5 de fevereiro de 2007

Aprenda a ser sozinho.

Essa é uma lição quase constante.