28 de setembro de 2005

Era uma vez...um blog abandonado...por uma menina que não tinha computador e que esperava que seus leitores não desistissem dela. È isso!

De casa em casa apertando a campainha e saindo correndo.
De poça em poça pulando em cima e espalhando água aos que estão ao meu lado.
De folha em folha caçando palavras antigas e ecos delas.
De passo em passo construindo.
Hedonismo??? Quem sabe?
Maiakóvsk me disse que nada faria se não envolvesse alegria.
faço destas, minhas palavras, e que não se conteste.
Pelo menos por enquanto.

16 de setembro de 2005

Vivo
Lenine
Composição: Lenine/Carlos Rennó

Precário, provisório, perecível;
Falível, transitório, transitivo;
Efêmero, fullgás e passageiro
Eis aqui um vivo, eis aqui um vivo!

Impuro, imperfeito, impermanente;
Incerto, incompleto, inconstante;
Instável, variável, defectívo
Eis aqui um vivo, eis aqui...

E apesar...
Do tráfico do tráfego equivoco;
Do tóxico do trânsito nocivo;
Da droga do indigesto digestivo;
Do câncer vil do servo e do servil;
Da mente o mal doente coletivo;
Do sangue o mal do soro positivo;
E apesar dessas e outras...
O vivo afirma firme afirmativo
O que mais vale a pena é estar vivo!

É estar vivo
Vivo
É estar vivo

Não feito, não perfeito, não completo;
Não satisfeito nunca, não contente;
Não acabado, não definitivo
Eis aqui um vivo, eis-me aqui.



EIS-ME AQUI...VIVA!

12 de setembro de 2005


Cheiro de cobertor. De café. De mato. De orquídea que acabou de nascer. De pão quente. De rio renascendo. De dia chuvoso. De saudade. De ir embora. De vento e poeira inconstante. De ontem. De música baixinha. De céu anuviado mas ainda assim azul. De primeira conversa com pais do dia. De jornal que meu avô foi comprar. De cachorro no pé.
Não há manhã como a do interior.
Não há manhã como a de Piraju.

11 de setembro de 2005

chega uma hora que a gente sempre tem que ir embora!
Embora as vezes seja prazeroso, por outras e muitas mais é sempre difícil!
Deixo um lugar onde passa algum rio, silencioso, de texturas diferentes, ornamento de uma paisagem constante em toda minha memória. Contexto de uma música familiar embora cheia de novidades. Bons amigos. Boa música (e Pirajuense). Algumas causas a serem pensadas e vencidas.
Vou pra algum sono desesperado em lugar que não é meu e é tão de todo mundo que até acaba me pertencendo.

MACUPIRA - 9 de outubro de 2005 - domingo



9 de setembro de 2005

e pra começar : NONSENSE!

Fale com ela pra falar depois com você. Canto do Rio canta pro rio que mais tarde vou pra lá. Leio Oficina, escuto Oficina, em paz e muito mais.

MAIORES SÃO OS PODERES DO POVO.

Mas terá poderes um tal de Chico Buarque? Augusta , Angélica e Consolação pra morar.
Saudades pra sentir. Livros pra ler. Música para ouvir>>>>>>>

Coisas que já escrevi estarão aqui. Logo mais.

Macupirações coletivas e individuais. politiquês incorreto. romancistas errantes.punhetações eruditas.

Um Brinde a todo acaso mas a todo óbvio!

agora silêncio, silêncio silêncio e BATUCADA!