3 de junho de 2009

eu silencio

O silêncio, minha querida, às vezes é vontade de não existir e também pode ser um louvor à vida. O silêncio é descanso, mas pode ser inquietação. O silêncio é a fala desistida de ser proferida, mas também é nossa surpresa diante da beleza da prosa e da poesia. O silêncio é o choro contido enquanto o peito rasga e grita de dor. O SILÊNCIO É COVARDIA E É CORAGEM. O silêncio é respeito e petulância. O silêncio revela o conforto da intimidade. O silêncio revela o fim. O silêncio aponta a direção certa, mas dissimula as outras opções. O silêncio agride e, ainda assim, é a melhor forma de afirmação.

4 comentários:

Fernanda M. Vicentini disse...

Essa boniteza cresceu em mim e vingou. Escrevi também. Dê uma olhada depois. Beijo.

Sujeito Oculto disse...

Gostei muito de seu blog...

Carlos disse...

...calado sempre fui, aliás, para orelhas surdas, minhas palavras são mudas. Abraços poéticos.

Paulo Viggu disse...

Há harmonias de silência em mim.Minha música diz isso para poucos. É que um mostro chamado barulho vive rindo do meu som.
Jogo saudade aqui. Paulo Viggu - Beijo aí