1 de novembro de 2005

Pra onde a gente vai quando deixa de existir ?
As vezes acho que para um passo a frente, outras, nem para tras, nem pra lugar algum. So o encontro com o fim que nos cerca.
Pensar sobre a morte não soluciona sequer uma fagulha do que sua dor representa. Tão ineficiente quanto contar moedas miudas e saber que nunca teremos o suficiente.
Desenvolver teorias , religiões e projetos de planos espirituais antigos ou passados, e, inventar, pensar em lugares, paraisos ou limbo não amortece. Não ajuda. Não preenche. Nada.
Novas formas longinquas de diferentes modos de encara-la não me apetecem, nem suscitam um sentimento de confusão ou possibilidade de qualquer outra coisa.

Se ha um lugar para onde vão as almas, sera que eh aih para onde tambem vão os animais?

Fechei os olhinhos que não paravam de tentar me entender. Perdi o calor que aquecia meus pes em noites frias. Desencontrei a alegria de jogar um graveto.

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